Ação humana sobre a Mata Atlântica gera perdas de 23% a 42% da biodiversidade

Além da Mata Atlântica já ter perdido mais de 80% de sua cobertura florestal original, as florestas que restaram tiveram sua biodiversidade e estoques de carbono devastados pela degradação do bioma ao longo dos anos. Uma pesquisa realizada por cientistas do Instituto de Biociências (IB) da USP, em colaboração com pesquisadores de Santa Catarina, Holanda e França, lançou holofotes sobre esse problema. O estudo, publicado no último mês de dezembro na Nature Communications, mostrou que os impactos humanos sobre os remanescentes florestais já provocaram perdas de 23% a 42% da biodiversidade e dos estoques de carbono, apontando essas regiões como oportunidades de atrair investimentos ligados à restauração florestal e à geração de créditos de carbono. 

 


Reprodução de trecho do texto originalmente publicado por Marcelo Canquerino no Jornal da USP. Leia a versão completa aqui.